Então quer dizer que eu não posso lembrar-me dela com
um sorriso no rosto? Simplesmente tenho que mastigar
todo o meu estoque de saudade e engolir com o nariz
tampado para não sentir o gosto do tempo em que ela me
prometeu amor? Do tempo em que ela amava discordar do
que eu falava só pra despertar a minha impaciência? Do
tempo em que era eu, ela e o que chamávamos de
felicidade?
Cale-se consciência, eu posso sim. Afinal eu sinto saudade.
Saudade de todas as promessas que não foram cumpridas.
Das gargalhadas que tiravam lágrimas. Saudade do abraço
fraco. Do cheiro doce. Do sussurro sexy. Saudade dos dias
frios aquecido pelos nossos corpos. Saudade das viagens
decididas em cima da hora. Dos micos. Das
irresponsabilidades. Saudade de correr riscos. Saudade de
sentir ESSA saudade. Mas eu tenho saudade apenas das
coisas boas. Até porque não tenho motivos para lembrar-
me do que foi ruim, como o nosso fim, por exemplo. Não
vale a pena fazer doer de novo. Já passou. E eu só estou
com um pouco de saudade mesmo. E tenho esse direito.
Saudade. Saudade. Saudade. Minha maior saudade.
E não é que eu não esteja satisfeito com o que eu tenho
hoje ou com quem estou hoje. Nada disso. Sentir saudade,
nem sempre é sentir falta. Nem sempre é vontade de viver
de novo. Até porque voltar no tempo nunca foi possível, e
hoje, com certeza aquele lindo sorriso deve estar
conquistando aos poucos outro cara que quando conhecer
o seu abraço irá se perder completamente tanto quanto eu,
ou mais, já que com certeza a sua habilidade de ser
maravilhosa deve ter evoluído com o passar do tempo.
Às vezes as coisas realmente não são para serem. Não são
para serem para sempre. Nós estávamos sendo tão um do
outro que já estava deixando de ser algo saudável. Nós
precisávamos dar continuidade à vida, e para continuar,
nós precisávamos nos libertar da prisão que éramos um
para o outro. E esse, sem dúvidas foi o nosso pior
momento. Idas e vindas fracassadas que acabaram
destruindo tudo o que havíamos construído com zelo. Mas
eu disse que só iria me lembrar das coisas boas, então não
tem por que eu dar espaço a esse tipo de coisa nesse
momento. Lembranças ruins devem ser mantidas intactas,
empoeiradas e ofuscadas pelas boas.
E de todas as minhas boas lembranças amorosas, ela é a
minha preferida. Porque ela foi o meu amor menos
duradouro e o mais inesquecível. O mais louco e o mais
surpreendente. O mais jovem e o mais quente.
E eu nunca vou deixar de ama-la. Não porque eu queira tê-
la novamente. Não, nós dois não fomos feitos para
ficarmos juntos. É que ela é daqueles amores passageiros
que nunca passam. Que nunca morrem. E sempre que eu
puder lembrar-me de lembrar dela, irei fazê-lo com um
imenso sorriso no rosto.
um sorriso no rosto? Simplesmente tenho que mastigar
todo o meu estoque de saudade e engolir com o nariz
tampado para não sentir o gosto do tempo em que ela me
prometeu amor? Do tempo em que ela amava discordar do
que eu falava só pra despertar a minha impaciência? Do
tempo em que era eu, ela e o que chamávamos de
felicidade?
Cale-se consciência, eu posso sim. Afinal eu sinto saudade.
Saudade de todas as promessas que não foram cumpridas.
Das gargalhadas que tiravam lágrimas. Saudade do abraço
fraco. Do cheiro doce. Do sussurro sexy. Saudade dos dias
frios aquecido pelos nossos corpos. Saudade das viagens
decididas em cima da hora. Dos micos. Das
irresponsabilidades. Saudade de correr riscos. Saudade de
sentir ESSA saudade. Mas eu tenho saudade apenas das
coisas boas. Até porque não tenho motivos para lembrar-
me do que foi ruim, como o nosso fim, por exemplo. Não
vale a pena fazer doer de novo. Já passou. E eu só estou
com um pouco de saudade mesmo. E tenho esse direito.
Saudade. Saudade. Saudade. Minha maior saudade.
E não é que eu não esteja satisfeito com o que eu tenho
hoje ou com quem estou hoje. Nada disso. Sentir saudade,
nem sempre é sentir falta. Nem sempre é vontade de viver
de novo. Até porque voltar no tempo nunca foi possível, e
hoje, com certeza aquele lindo sorriso deve estar
conquistando aos poucos outro cara que quando conhecer
o seu abraço irá se perder completamente tanto quanto eu,
ou mais, já que com certeza a sua habilidade de ser
maravilhosa deve ter evoluído com o passar do tempo.
Às vezes as coisas realmente não são para serem. Não são
para serem para sempre. Nós estávamos sendo tão um do
outro que já estava deixando de ser algo saudável. Nós
precisávamos dar continuidade à vida, e para continuar,
nós precisávamos nos libertar da prisão que éramos um
para o outro. E esse, sem dúvidas foi o nosso pior
momento. Idas e vindas fracassadas que acabaram
destruindo tudo o que havíamos construído com zelo. Mas
eu disse que só iria me lembrar das coisas boas, então não
tem por que eu dar espaço a esse tipo de coisa nesse
momento. Lembranças ruins devem ser mantidas intactas,
empoeiradas e ofuscadas pelas boas.
E de todas as minhas boas lembranças amorosas, ela é a
minha preferida. Porque ela foi o meu amor menos
duradouro e o mais inesquecível. O mais louco e o mais
surpreendente. O mais jovem e o mais quente.
E eu nunca vou deixar de ama-la. Não porque eu queira tê-
la novamente. Não, nós dois não fomos feitos para
ficarmos juntos. É que ela é daqueles amores passageiros
que nunca passam. Que nunca morrem. E sempre que eu
puder lembrar-me de lembrar dela, irei fazê-lo com um
imenso sorriso no rosto.